20 de set. de 2010

VIGÉSIMO SEGUNDO DIA - 19/09














Acordamos com a cantoria da Igreja Universal, que ficava ao lado do hotel. Tomamos café e partimos por volta das 08h00. Tiramos algumas fotos na rua principal, junto ao “Big Ben” deles.

Já na estrada percebemos que o dia não seria nada fácil. Vento lateral, mais para contra do que a favor; sobe e desce danado. Única coisa que era favorável, se é que dá pra dizer assim, é que a distância era menor do que à dos outros dias. Desviamos do caminho direto a Belém, para seguirmos rumo ao litoral do Pará, mais precisamente para o município de Salinópolis, na localidade de Salinas, praia do Atalaia.
Nada de muito importante no caminho, então o negócio era pedalar e pedalar até Atalaia. No final foram 74 km. Chegamos por volta das 13h00.
Pela primeira vez desde que partimos de Fortaleza, encontramos ciclistas na estrada. Primeiro foram três speed, que seguiam separados uns dos outros. Depois, uma turma grande de MTB, todos com a parafernália de ciclista. Alguns, já próximos a Salinas, tomavam banho num balneário para se refrescar; outros, cerca de 30 deles, seguiam pela estrada em direção a Capanema ou Belém, não sabemos. Cumprimentamos parte do grupo.
Pensaram que não teria história de banheiro? Pois tem sim. Próximo a Salinas, paramos para hidratar, num dos vários povoados à beira da estrada, talvez ainda no município de Pirabas. Novamente a Carmo pediu por banheiro. Apontado pela dona do mercadinho, o Sergio foi primeiro. Era um cercadinho, num terreno do outro lado da rua. Enquanto fazia o número “1”, o Sergio olhava a Carmo do outro lado da rua e dava risada. Depois foi a Carmo, relutante. O Sergio disse a ela que não tinha problema, porque embora não tivesse qualquer porta, ninguém estava por trás para ver...
Chegando ao trevo de Salinas, ainda foram mais 8 km até a praia. Vento mais contra ainda. Passamos por uma ponte e chegamos. Depois de fazer algumas pesquisas, nos demos o direito de fica num hotel de melhor qualidade, com mais conforto, inclusive com direito a piscina, sauna, frigobar, etc...
Sequer tomamos banho, e já fomos procurar um lugar para almoçar. Resolvemos seguir pela orla, onde existem muitas e muitas barracas de praia. Era dia de domingo, como costumam falar por aqui, e dia também da farofada. Desculpem os locais, mas estava difícil de gostar de uma situação dessa: carros circulando por toda praia; som dos mais diversos, saindo tanto dos carros como das barracas; lixo espalhado e água vertendo por baixo das palafitas (barracas), de origem duvidosa.
É claro que a praia tem sua beleza, mas como a primeira impressão é a que fica...
De qualquer forma, tivemos sorte em escolher uma das barracas de praia em Atalaia: Verde Mar, do Sr. Carlos, por coincidência mais um catarinense empreendedor aqui na região. Ele é super boa gente, tem muita história para contar. É de Rio do Sul. Comemos muito bem e ainda pudemos pagar com cartão, para felicidade do Elídio, que só anda com “vintão” no bolso, hehehehe.
O Elídio ainda aproveitou o final de tarde para passear pela praia, e acompanhar mais um pôr-do-sol, enquanto o casalsinho descansava sossegado. Será?
A opção para jantar era praticamente nenhuma. Assim, fomos comer um sanduba no hotel ao lado, mais chique que o nosso. Ficamos um tempão por lá, já que o dia seguinte era livre para descansar.
As bikes? Continuam “invictas”.

Um comentário:

  1. Esta questão do lixo é deprimente. Foi um dos pontos negativos já na nossa primeira etapa da viagem. Não há como um país ser desenvolvido com gente deste naipe.

    E Curitiba era "bem limpinha" antes de tanta imigração (preconceito à parte...).

    Aproveitem bem os km que restam!

    Abraços

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