SEXTO DIA - 03/09

Rio Timonha - Chaval - CE

Almoço em Barroquinha

Travessia do Rio Camocim

Praia do Coqueiro Solitário

Barra do rio Guriú

Próximo à Giriú

Saindo de Jeri para Chaval

Acordamos sem o tradicional apito do Elídio, e sim com o canto de diversos galos e perus das redondezas. A Márcia deixou preparado um café da manhã, com sucos e gostosos sanduiches embalados em papel alumínio para viagem. Nossa pedalada iniciou juntamente com o nascer do sol, proporcionado um visual inesquecível para todos.

Após atravessar de balsa a barra do rio Guriú, paramos para um banho de rio, bem cristalino, cor de esmeralda. Na sequência, seguimos viagem pelas praias passando por Tatajuba, Nova Tatajuba, Coqueiro Solitário, até alcançar pela margem direita do rio, a cidade de Camocim.

Em Camocim, com o sol já ardendo bastante, paramos para consertar a bike da Fabiane, que estava com problemas no freio a disco traseiro. Outros foram limpar as bicicletas num lava rápido, calibrar pneus, comprar água, etc, pois teríamos 60 km até Chaval. Desta forma, quando saímos para a estrada de asfalto, o sol estava bem forte, tornando a pedalada bastante penosa e difícil, exigindo diversas paradas para reabastecimento de água e recarga no protetor solar. Foi nesse trecho que a Fabiane, já cansada pelo calor e pelos problemas recorrentes na Giant, decidiu pegar carona num pau-de-arara, meio de transporte bastante utilizado na região, que consiste geralmente em camionetes adaptadas para transporte de pessoas e cargas. Com isso ela chegou rapidamente em Barroquinha, onde já haviam chegado alguns de nós. Enquanto isso, o Eliseu, Elídio e Sandra ainda estavam na estrada, e com as caramanholas com água já quente, pararam à beira da rodovia e pediram água fresca para um morador, o Seu Joaquim, que gentilmente trouxe uma garrafa de 2 litros de água gelada. Papo vai, papo vem, faltavam ainda 3 km, e logo eles voltaram para a estrada. Na cidade, o Rubens e o João Pedro encontraram um restaurante bastante familiar e hospitaleiro. A Mazé, dona do restaurante, nos preparou um almoço bastante recuperador, além do suco de goiaba e café.

Ficamos lá até as 16h, e com o sol já suportável, seguimos em direção a Chaval, nosso ponto de pernoite. Em Chaval, na pousada Narciso, não havia condições de abrigar todo mundo, assim, tivemos que procurar outro lugar, que era mais simples, porém, resolvia nosso problema de banho e descanso.

A noite, fomos comer pizza numa praça local, e voltamos cedo para preparar as bikes e para dormir, pois o dia seguinte seria de mais asfalto e sol forte até Parnaíba.