1 de set. de 2010

TERCEIRO DIA - 31/08

Esperando o almoço em Almofala - Peixe galo, feijão de corda, arroz, farofa e bife

Saída da jangada - travessia do rio Aracatiaçu

Travessia do Rio Aracatiaçu

Travessia do rio Aracatiaçu

Dormimos o sono dos anjos, e descansados partimos rumo à Acaraú, nosso próximo pernoite. Seguimos por estrada de saibro, passando por baixo dos geradores eólicos, chegando à beira do rio Aracatiaçu. Lá estava previsto o início de mais um tormento, ou seja, a transposição do mangue seco e um areal de 6 km onde seria impossível pedalar, para chegar a Patos, uma pequena vila de pescadores.

Como os ventos sopram a nosso favor desde o início, agora figurativamente falando, encontramos um barqueiro que se dispôs por certo preço, nos levar até a última barra do rio Aracatiaçu, nos livrando do tormento citado. Só que nem tudo são flores: A operação da travessia quase resultou em naufrágio da balsa-jangada que carregava as bikes e cinco de nós. Após alguns sustos na navegação (ficar sem leme e rodopios na balsa) chegamos finalmente na barra. O barqueiro nos deixou a cerca de 300 metros do início da pedalada, ou melhor, da “empurra-bike”. Chegando à praia alguns tomaram banho de mar. De lá até Torrões foi um pulo. Chegamos até a travessia do rio Aracati-Mirim, onde tivemos mais sustos na travessia das bikes, pois carregamos as mesmas de forma precária.

Após um breve descanso e conserto de pneu da Caloi do Eliseu, saímos em direção à Almofala. Lá chegando procuramos por um lugar para almoçar, quando nos indicaram a Pousada Brisa da Manhã, com dois anos de existência e com projeto de ampliação, simples e um ótimo atendimento da Sra. Creuza. Sentimo-nos em casa. Comemos feijão de corda, alguns peixes “galo do alto” e carne, por apenas “cincão”. Aliás, por falar em comida, temos comido muito bem e barato. Fartamo-nos, descansamos e continuamos a viagem, não sem antes tirar umas fotos da pequena e simpática igreja de Nossa Senhora da Conceição, que foi soterrada pelas dunas móveis e depois de anos “voltou à vida” para alegria da comunidade.

Antes de chegarmos a Acaraú para pernoitar, passamos por Itarema e Juritianha. Em Itarema fizemos uma pequena parada para consertar o pneu da GT do Elídio, que já havia furado minutos antes. Numa borracharia pediu para calibrar o pneu, e para espanto e susto de todos, houve um estouro. Lá se foi a câmara de ar...

Continuamos e no próximo trecho lá se foi o pneu da bike do Elídio. Isto mesmo, o pneu e não a câmara somente. O Mauro tinha dois pneus reservas, como já havíamos combinado antes, daqueles sem arames. Prontamente cedeu para o Elídio. O Sergio dispensou os demais para chegar a Acaraú, ficando ele e o João Pedro junto do Elídio.

Os três chegaram a Acaraú e o grupo estava à frente do Hotel Rio das Garças, onde o Sergio havia feito a reserva. Bem, ele fez as reservas, mas só o Hotel não sabia disso. Havia apenas quatro quartos disponíveis, somente dois com ar condicionado e dois que pareciam um calabouço. O Sergio reclamou, mas de nada adiantou, o melhor mesmo seria procurar outro lugar para ficar, deixando aqui o registro para ninguém se hospedar lá. Iremos reclamar nos órgãos competentes.

Lembram-se dos ventos? Pois é, continuam a nosso favor. O Sergio e seu compadre Rubens saíram para procurar, enquanto o grupo pacientemente aguardava. Voltaram em seguida com uma boa notícia: um Hotel bacaninha para todo o grupo, praticamente só para nós, o Hotel Piscina.

Aquela rotina de lavar bikes e fomos mais tarde jantar no agradável restaurante e pizzaria Castelo, em estilo medieval, bem legal, de preço bom e com pratos deliciosos, como a própria pizza, camarão à delícia e risoto de camarão.

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